quinta-feira, 26 de junho de 2014

O PROJETO


O VALE ESQUECIDO

 

Portugal é o maior consumidor de arroz da Europa, com valores superiores a 15 kg/capita/ano, no entanto, apesar da produção anual deste cereal se situar nas 165 000 toneladas com casca, resultando em 100 mil toneladas em película, que será consumido, não chega senão para 60 % do que é preciso para satisfazer as exigências dos portugueses.

A cegonha-branca e as marinhas de arroz são um cartão-de-visita de Oliveira do Bairro. Localizadas no vale do Cértima, servem de pano de fundo ao voo de garças-reais, cegonhas-brancas, e outras aves que compreendem a biodiversidade da zona. Porém, as marinhas de arroz, apesar do potencial paisagístico e económico, não têm a importância de outrora, e a sua pouco divulgada localização passa despercebida até para os próprios habitantes.

A existência das marinhas de arroz em Oliveira do Bairro e a biodiversidade nelas existente passam despercebidas à maioria das pessoas, adultos e crianças, apesar de se patentear como o cartão de visita do património concelhio.

Assim sendo, cabe à escola, desde cedo na educação pré-escolar, potenciar e sensibilizar para a rentabilização de notáveis e singulares recursos naturais, capazes de alavancar não só o turismo como a economia local.

Entre outros objetivos, pretende-se junto da comunidade: Promover a experimentação e o método científico; sensibilizar para a importância da produção do arroz; Promover o conhecimento do processo de produção de arroz; Estudar a biodiversidade existente nas marinhas de arroz; Contribuir para a divulgação dos recursos naturais do meio envolvente.

São muitas as atividades que nos propomos realizar para a concretização dos objetivos, e das quais iremos dando conta à medida que forem sendo desenvolvidas. Desde já se adianta com Visita às marinhas, a fábricas de embalamento de arroz, dramatizações e apresentações públicas de teatro, em articulação com o 3.º ciclo da EB 2,3 de Oiã; sessões de esclarecimento, com produtores de arroz que ainda usam método artesanal e o culminar com uma exposição para o fim de Maio.

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